A ex-sinhazinha do Boi Garantido, Djidja Cardoso, foi encontrada morta em sua casa na última terça-feira (28), e conforme laudo preliminar do Instituto Médico Legal (IML) óbito foi causado por um edema cerebral, condição que afetou gravemente o funcionamento do coração e da respiração. Depois de sua morte foi descoberto que ela e sua famílai faziam uso de Ketamina, também conhecida como cetamina ou quetamina, como droga recreativa.
De acordo com o documento, a causa morte foi descrita como “depressão dos centros cardiorrespiratórios centrais bulbares; congestão e edema cerebral de causa indeterminada”. Em termos leigos, isso significa que, por alguma razão ainda desconhecida, Djidja desenvolveu um inchaço no cérebro, o que levou à falência das funções vitais controladas por essa região, como a respiração e os batimentos cardíacos.
O laudo preliminar do IML, apesar de esclarecer a sequência de eventos fisiológicos que resultaram na morte de Djidja, não conseguiu determinar a causa exata do edema cerebral. A hipótese predominante entre os investigadores da Polícia Civil aponta para uma possível overdose de cetamina. A substância, originalmente desenvolvida como um anestésico, ganhou notoriedade nos últimos dias por seu uso recreativo, devido aos seus efeitos alucinógenos e a sensação de bem-estar que proporciona. No entanto, seu uso indevido pode ser extremamente perigoso, causando desde alucinações severas até depressão respiratória e cardíaca, fatores que podem culminar em morte.
Investigação
As investigações sobre a morte da ex-sinhazinha do boi Garantido, estão sendo conduzidas pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).
Segundo o delegado Danniel Antony, adjunto da DEHS, a morte dela está envolta na possibilidade do uso de medicamentos fármacos narcolépticos e psicotrópicos, havendo também a possibilidade de ter ocorrido um excesso da droga que possa tê-la levado à morte em relação à seita da família.
“Estamos investigando a situação, mas a questão da autoria de alguém que possa tê-la medicado ainda está sob investigação na DEHS. Estamos em uma fase preliminar em relação à coleta de depoimentos e informações, incluindo áudios e mídias que circulam em redes sociais e aplicativos de mensagens, para verificar sua veracidade”, detalhou Antony.