Na segunda-feira (16), a Justiça do Amazonas emitiu uma ordem de revogação da prisão do policial civil Raimundo Nonato Machado, que estava sendo acusado de tentativa de homicídio e tortura envolvendo a babá Cláudia Lima e o advogado Ygor Colares. O crime ocorreu no dia 18 de agosto na Zona Oeste da capital de Manaus.
O incidente envolveu agressões perpetradas por Raimundo Machado e sua esposa, a professora Jussana Machado, contra a babá, incluindo socos, tapas e chutes. Além disso, o investigador agrediu o advogado Ygor Colares, e a esposa efetuou um disparo que atingiu a panturrilha do defensor. Ambos estavam sob prisão desde então. Anteriormente, em 27 de setembro, a Justiça já havia revogado a prisão preventiva de Jussana Machado.
Na decisão de soltura, a Justiça impôs diversas medidas restritivas a Raimundo, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica. Além disso, ele está obrigado a:
- Comparecer mensalmente em juízo para prestar contas de suas atividades.
- Proibição de acessar o condomínio onde os crimes ocorreram.
- Restrição de contato com as vítimas.
- Não pode sair de Manaus sem autorização judicial.
Ademais, a Justiça determinou que a Polícia Civil do Amazonas tome medidas para investigar as infrações cometidas pelo policial em termos administrativos e disciplinares. Foi também ordenado que Raimundo seja afastado das atividades externas e tenha a suspensão de seu porte de arma.
É importante destacar que o não cumprimento rigoroso das medidas pode resultar na reincidência da prisão de Raimundo, conforme a decisão judicial. Este caso continua a gerar interesse público e suscitar debates sobre a aplicação da justiça e as medidas punitivas adequadas.