Manaus, 22 de outubro de 2024

O julgamento dos policiais militares acusados de terem causado a morte dos jovens Alex Júlio Roque, 25 anos, Rita de Cássia Castro da Silva, 19 anos, e Weverton Marinho Gonçalves, 21 anos, que estava programado para esta manhã (29), foi adiado pela segunda vez.

Os jovens desapareceram no bairro Grande Vitória, na zona leste da capital, em 2016, e o processo estava marcado para ser realizado no Fórum Henoch Reis, na zona centro-sul de Manaus.

Segundo informações do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), a juíza de direito Patrícia Macedo de Campos, da 3.ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus, decidiu adiar o julgamento atendendo a um pedido do Ministério Público do Estado do Amazonas (MP-AM). O adiamento foi solicitado devido à impossibilidade momentânea de designar um promotor para atuar na sessão marcada para hoje.

Em comunicado oficial, o Procurador-Geral de Justiça, Alberto Rodrigues Nascimento Junior, assinou um ofício na última sexta-feira (26), explicando a situação e mencionando a impossibilidade de contar com um promotor para a sessão agendada para esta segunda-feira.

A magistrada, ao abrir a sessão e informar a decisão ao público presente, incluindo réus e advogados, revelou que o julgamento foi remarcado para o dia 1º de abril de 2024. A nova data foi acordada em conjunto com o Ministério Público, conforme divulgado pelo TJAM.

Essa já é segunda vez que ocorre o adiamento do julgamento. Inicialmente programado para novembro do ano passado, o processo foi adiado pela primeira vez a pedido do Ministério Público do Amazonas (MPAM) e da defesa de um dos réus, que na ocasião enfrentava suspeitas de meningite.

Os policiais denunciados no caso, são, José Fabiano Alves da Silva, Edson Ribeiro Costa, Ronaldo Cortez da Costa, Eldeson Alves de Moura, Cleydson Enéas Dantas, Denilson de Lima Côrrea e Isaac Loureiro da Silva.