Nesta sexta-feira (1º) no Fórum Henoch Reis, na zona sul de Manaus, os influenciadores digitais Lucas Picolé, Isabelly Aurora, Paulo Victor, Enzo Felipe da Silva Oliveira – conhecido como Mano Queixo – e Aynara Ramilly devem comparecer à audiência de instrução e julgamento.
Eles são réus na investigação da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), realizada através da ‘Operação Dracma’, que investiga a venda de rifas ilegais por meio das redes sociais. Outras quatro pessoas acusadas de terem recebido recursos indevidos provenientes das vendas das rifas também serão ouvidas.
Esquema de Rifas Ilegais
O esquema fraudulento de rifas clandestinas em que os influenciadores estão envolvidos movimentou R$ 5 milhões em dois anos, segundo a polícia.
Conforme o delegado Cícero Túlio, titular da 13 Distrito Integrado de Polícia (DIP), as investigações apontaram que os investigados atuavam promovendo a divulgação de sorteios clandestinos sem registro por meio das redes sociais, ecoando posteriormente os valores, a fim de dissimular e ocultar, dificultando a atuação de autoridades de fiscalização e controle.
O inquérito policial que investigava o esquema foi concluído e indiciou oito pessoas por 11 crimes distintos em Manaus. Além de Lucas Picolé e Mano Queixo, a influenciadora Isabelly Aurora Simplício Souza, 21; a mãe dela, Isabela Simplício; o ex-marido dela, Paulo Victor Monteiro Bastos, 25; e Aynara Ramilly, também foram indiciados.
Negociação de armas e munições
Os influenciadores Enzo Felipe da Silva Oliveira, 24, conhecido como “Mano Queixo”; e João Lucas da Silva Alves, 24, conhecido como “Lucas Picolé”, negociavam armas de fogo e munições, além de estarem envolvidos com tráfico de drogas sintéticas.