O policial rodoviário federal Ronaldo Braga Bandeira Júnior, que ganhou notoriedade em 2022 após a viralização de um vídeo polêmico, foi demitido da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em 24 de julho de 2024, por decisão do ministro da Justiça e da Segurança Pública, Ricardo Lewandowski. A decisão foi motivada por sua participação na administração de uma empresa privada, o que configura infração disciplinar de acordo com as normas da PRF.
A demissão de Ronaldo Braga ocorre após um período conturbado na carreira do policial, que já havia sido suspenso por 90 dias devido ao episódio do vídeo onde ele ensinava a fazer uma câmara de gás. No entanto, o novo procedimento administrativo que resultou em sua exoneração teve origem em uma acusação anterior, de 2017/18, relacionada à gestão de uma empresa privada.
Apesar de sua demissão, Ronaldo Braga adotou um tom desafiador em sua declaração, insinuando que agora terá mais liberdade para se dedicar à empresa. “Mas não tem problema, não. Agora, posso deixar a empresa mais forte e, agora, sim, cuidar e administrar (como nunca fiz) a empresa e entregar o melhor aos alunos”, comentou o ex-policial em sua publicação.
A demissão oficializada pelo ministro Lewandowski ocorreu pouco mais de três meses após o término da suspensão de Ronaldo Braga pelo episódio da “câmara de gás”. Na ocasião, apesar da recomendação da corregedoria da PRF pela demissão do policial, Lewandowski optou por aplicar apenas uma suspensão de 90 dias, decisão que gerou controvérsia e dividiu opiniões na opinião pública.