Manaus, 22 de outubro de 2024

Na tarde desta terça-feira, 1º de outubro, o Irã lançou um ataque com mísseis balísticos contra Israel, de acordo com informações das Forças de Defesa de Israel (FDI). A ofensiva ocorreu em meio a crescentes tensões na região, após a morte de diversos líderes do Hezbollah, incluindo Hassan Nasrallah, chefe do grupo militante, em ataques recentes. O Irã afirmou que a ação é uma retaliação direta a essas mortes.

Sirenas soaram em diversas partes de Israel, alertando a população sobre o perigo iminente. Entre as cidades que ouviram os alarmes estão Tel Aviv e Jerusalém, dois dos principais centros urbanos do país. As autoridades israelenses pediram que a população procurasse abrigo, enquanto os sistemas de defesa aérea eram ativados para interceptar os mísseis. De acordo com o jornal americano *The New York Times*, explosões estrondosas ecoaram pelos céus de Tel Aviv, e flashes do sistema de defesa israelense, o Domo de Ferro, foram vistos enquanto interceptava parte dos projéteis.

A mídia israelense relata que mais de 100 mísseis foram disparados pelo Irã. Segundo informações das FDI, os mísseis continuam caindo sobre o território israelense, causando uma onda de medo e incerteza entre a população. No entanto, até o momento, não há registros de mortos ou feridos como resultado do ataque, embora os danos materiais ainda estejam sendo avaliados.

A Guarda Revolucionária do Irã, por sua vez, emitiu um comunicado oficial confirmando o ataque e explicando suas motivações. O governo iraniano classificou a ação como uma resposta às “agressões israelenses” e prometeu novos ataques caso o Irã sofra retaliações. “Se o Irã for atacado, nossa resposta será ainda mais devastadora”, ameaçou o comunicado.

A situação na região permanece tensa, com receios de que o conflito possa escalar ainda mais. Israel tem mantido silêncio sobre uma possível resposta militar, enquanto o primeiro-ministro israelense convocou uma reunião de emergência com os principais líderes de segurança do país. O mundo aguarda, com preocupação, os próximos desdobramentos deste confronto entre duas das principais potências do Oriente Médio.