Manaus, 21 de outubro de 2024

A recuperação do grau de investimento pelo Brasil permanece um objetivo distante, com a fragilidade fiscal sendo um obstáculo significativo. Após perder o selo de bom pagador da dívida pública em 2015, a situação fiscal do país teve poucos avanços, segundo analistas consultados. Mesmo com algumas agências de risco elevando a nota do Brasil em 2023, uma melhoria substancial parece improvável no curto prazo.

O cenário fiscal ainda é motivo de preocupação, com previsões de déficits primários persistindo até pelo menos 2027. A instabilidade política e as incertezas em torno das políticas fiscais futuras contribuem para o pessimismo dos mercados.

O governo Lula enfrenta desafios para equilibrar a política fiscal, com a recente flexibilização das metas fiscais levantando preocupações sobre a trajetória da dívida pública. O mercado financeiro teme que a atual administração possa seguir o caminho de governos anteriores, exacerbando ainda mais as preocupações dos investidores.