Manaus, 21 de novembro de 2024

No último domingo (09/06), polícias civis do 1° Distrito Integrado de Polícia (DIP) prederam Loyane Praiano Travassos, diretora de escola, por fazer parte de um esquema de pirâmide financeira que desviou mais de R$ 15 milhões.

A prisão fez parte de uma ação conjunta das polícias civis do Amazonas, Pará e Rio de Janeiro. Loyane fazia parte de um grupo que ainda contava com Farley Felipe de Araújo da Silva e Luiz Guimarães de Araújo Dias, que já haviam sido presos em outra operação policial.

“Farley Felipe e Jorge já haviam sido presos pela Polícia Civil do Amazonas durante a deflagração da Operação Esfinge, realizada em junho de 2023, quando na oportunidade foram presas 14 pessoas que integravam um grupo criminoso que operava com o mesmo esquema de pirâmide financeira”, relatou o delegado Cícero Túlio, titular do 1º DIP.

Segundo a autoridade policial, Loyane foi presa no domingo em sua residência, localizada na rua Mascarenhas, bairro Coroado, zona leste. Ela é diretora de escola e natural do estado do Pará, e estava sendo investigada após acionamento dos policiais civis do estado vizinho.

O esquema

O delegado Cícero Túlio informou que os suspeitos fundaram um grupo empresarial de nome “Lotos”, que cooptava funcionários públicos a obter empréstimos de quantias vultosas, que eram transferidas pelas vítimas para contas em nome dos autores, a pretexto de obtenção de lucros acima dos aplicados no mercado.

“No Pará as investigações ficaram a cargo da Divisão de Investigação de Operações Especiais (Dioe), no Rio de Janeiro foi pela 35ª. Durante as diligências, foi possível identificar que os autores administraram uma empresa de fachada criada com o fim de promover ilícitos comerciais na modalidade pirâmide financeira”, explicou o delegado.

O trio responderá por estelionato. Loyane será encaminhada à audiência de custódia e, posteriormente, recambiada ao Estado do Pará. Eles ficarão à disposição da Justiça para responder pelos atos cometidos.