Os Estados Unidos reivindicaram hoje a morte, em Bagdade, do líder de um grupo armado pró-iraniano envolvido em ataques contra suas tropas no Iraque e na Síria. Mushtaq Talib al Saidi, conhecido como Abu Taqua, era o comandante da 12.ª Brigada do movimento pró-iraniano Al-Nujaba, parte das Forças de Mobilização Popular em Bagdade.
O Pentágono justificou o ataque, realizado por autodefesa, alegando que Abu Taqua estava envolvido no planejamento e execução de ataques contra pessoal dos Estados Unidos na região. O porta-voz do Pentágono, brigadeiro-general Pat Ryder, enfatizou que o ataque não causou ferimentos a civis nem danificou infraestrutura ou instalações.
Fontes do Ministério do Interior iraquiano informaram que o ataque com um drone também resultou na morte do braço direito de Abu Taqua e de outro membro do grupo, embora o brigadeiro-general tenha confirmado apenas a morte de uma segunda pessoa.
O grupo Al-Nujaba faz parte da Resistência Islâmica no Iraque, que tem realizado ataques contra alvos norte-americanos na região. Após o ataque, vários grupos dessa resistência condenaram a ação e exigiram a retirada das tropas norte-americanas do Iraque.
O Pentágono afirmou que reserva o direito à autodefesa e tomará as medidas necessárias para proteger seu pessoal. Além disso, destacou que não busca aumentar a tensão na região, mas não permitirá ameaças às suas forças.
Tropas norte-americanas e da coalizão internacional no Iraque e na Síria têm sido frequentemente alvo de ataques com drones e foguetes. Nos últimos dias, grupos armados iraquianos foram bombardeados, alguns reivindicados pelos Estados Unidos.
A Resistência Islâmica reivindicou um ataque com drones contra uma base norte-americana no sul da Síria, sendo a primeira ação após o ataque norte-americano em Bagdade contra seus líderes. Fontes norte-americanas ainda não confirmaram o referido ataque.
Fonte: Agência Brasil