Manaus, 21 de novembro de 2024

O conflito no Oriente Médio atingiu seu terceiro dia, deixando um rastro de destruição e mais de mil mortos. O governo israelense, liderado pelo ministro da Defesa Yoav Gallant, anunciou nesta segunda-feira, 9, um “cerco total” à Faixa de Gaza em resposta à ofensiva lançada pelo grupo palestino Hamas.

O cerco é implacável, com restrições severas que afetam diretamente a população de Gaza, habitada por 2,3 milhões de pessoas. Yoav Gallant declarou: “Estamos impondo um cerco total à Gaza, nem eletricidade, nem comida, nem água, nem gás, tudo bloqueado.” A situação humanitária na região se agrava a cada momento.

O confronto entre o grupo Hamas e Israel já resultou em pelo menos 1.120 mortes e uma onda de destruição. Novos tiroteios foram registrados nesta segunda-feira, juntamente com bombardeios que ocorreram no fim de semana. As forças dos dois lados continuam se enfrentando em diversas frentes de batalha, com o domingo, 8, sendo considerado o dia mais mortal de violência em Israel em mais de 50 anos.

Há relatos de israelenses feitos reféns pelos palestinos, incluindo soldados e civis, incluindo mulheres e menores de idade. O Hamas exige a soltura de prisioneiros do grupo detidos em Israel como condição para a libertação dos reféns. Até o momento, o saldo de vítimas é angustiante, com 700 mortes em Israel, 413 na Faixa de Gaza e 7 na Cisjordânia.

A escalada do conflito começou na manhã de sábado, 7, quando o Hamas lançou milhares de mísseis e atacou cidades israelenses, pegando Israel de surpresa e resultando em centenas de mortos e destruição. Israel respondeu com a Operação Espada de Ferro, bombardeando instalações militares e centros de comando do grupo em Gaza. O saldo trágico de vidas perdidas continua a crescer, com pelo menos 370 palestinos mortos no contra-ataque israelense. A comunidade internacional observa com preocupação enquanto o conflito se desenrola, buscando soluções para conter a violência e promover a paz na região.