Manaus, 22 de outubro de 2024

A Polícia Civil do Rio de Janeiro está investigando a morte de Paulo Roberto Braga, 68 anos, após exames indicarem que ele pode ter falecido horas antes de ser levado a uma agência bancária, contradizendo a versão inicial apresentada por sua sobrinha, Erika de Souza Vieira Nunes, de 42 anos. De acordo com relatos, evidências sugerem que Braga não estava sentado na cadeira de rodas no momento do óbito. O delegado Fábio Luiz Souza, da 34ª DP (Bangu), está em busca do motorista de aplicativo que transportou Erika e Paulo até o banco. Livores cadavéricos, manchas que surgem após a morte devido ao acúmulo de sangue, apontam que o idoso não estava na posição sentada quando faleceu.

“Não dá para determinar o momento exato da morte. Foi constatado pelo Samu que havia livor cadavérico. Isso só acontece a partir do momento da morte, mas só é perceptível por volta de duas horas após a morte”, explicou o delegado Fábio. A investigação aguarda o resultado do exame de necropsia para determinar a causa da morte de Braga, que pode ter sido natural ou induzida por substância.

Erika, sobrinha da vítima, foi detida em flagrante por tentativa de furto mediante fraude e vilipêndio de cadáver. O delegado Fábio Souza, responsável pelo caso, comentou: “Em 22 anos de carreira eu nunca vi uma história como essa.” Por outro lado, o médico do Samu que prestou atendimento a Braga no banco sugeriu que ele aparentava ter sido vítima de intoxicação, levantando mais dúvidas sobre as circunstâncias de sua morte. O caso permanece em investigação.