Representantes de Israel e do Hamas retomam nesta quarta (8) o terceiro dia de reuniões em Sharm el-Sheikh, no Egito, em um esforço para alcançar um acordo de paz que encerre a guerra em Gaza, que já dura dois anos.
Nesta fase das negociações, delegações dos Estados Unidos, Turquia e Qatar se juntam aos debates, buscando soluções para a crise no enclave.
Em um comunicado, o Hamas anunciou que entregou uma lista de prisioneiros que devem ser trocados pelos reféns israelenses durante o cessar-fogo. Taher al-Nunu, porta-voz do grupo, afirmou que a lista segue “critérios e números acordados” e que as negociações prosseguem.
O plano inicial proposto pelos EUA prevê que Israel libere 250 prisioneiros e 1.700 pessoas detidas desde o início da guerra, após a libertação dos reféns que estão em Gaza. Todas as mulheres e crianças palestinas detidas desde 7 de outubro de 2023 devem ser incluídas na lista de exigências do governo americano.
O governo dos EUA, sob a administração de Donald Trump, sugeriu um acordo de cessar-fogo com 20 pontos, que foi inicialmente aceito por Israel e pelo Hamas. O enviado especial para o Oriente Médio, Stevie Witkoff, e o genro de Trump, Jared Kushner, representam os EUA nas discussões.