Manaus, 14 de novembro de 2024

Autoridades de saúde na cidade de Kakamega, Quênia, estão perplexas diante de um enigma médico que afeta 106 alunas de uma escola secundária. Essas jovens repentinamente experimentaram paralisia nas pernas, desencadeando uma investigação para determinar a origem do problema. Não está claro se é uma doença desconhecida ou um surto de histeria coletiva.

As estudantes afetadas, todas alunas da escola St. Theresa’s Eregi, localizada a aproximadamente 370 km de Nairobi, exibiram sintomas que incluíam pernas dormentes, imobilidade, fortes dores de cabeça, vômitos e febre. Exames médicos iniciais, incluindo análises de sangue, urina e fezes, não conseguiram identificar uma causa subjacente.

Surpreendentemente, após serem internadas em um hospital, a maioria das alunas mostrou uma recuperação rápida. Até o momento, 46 delas receberam alta médica.

O secretário de saúde da região, Bernard Wesonga, levanta a possibilidade de que esse evento seja um episódio de histeria coletiva, possivelmente relacionado a pressões psicológicas causadas pelo período de provas. Quadros de histeria coletiva envolvem padrões de comportamento repetitivos em grupos grandes de pessoas, geralmente ligados à busca de atenção ou a traumas coletivos.

Este incidente no Quênia traz à mente um caso semelhante ocorrido em 2022 em uma escola de Pernambuco, Brasil, onde vários alunos apresentaram sintomas inexplicáveis, como vômitos e desmaios.