Um idoso de 64 anos foi preso, na noite da terça-feira (19), em Santa Bárbara d’Oeste, no interior de São Paulo, por pornografia infantil. Ele foi pego em flagrante pela própria esposa, que descobriu que o companheiro havia instalado uma câmera escondida para filmar a neta de criação, de 12 anos, durante o banho. O dispositivo estava dentro do interruptor do banheiro da casa onde vive o casal. A Polícia Civil investiga o caso. O idoso foi liberado após prestar depoimento. As informações são do Leia Já.
De acordo com a EPTV, a denúncia partiu da esposa do suspeito e avó da vítima, que acionou a Guarda Civil Municipal (GCM) após encontrar uma filmagem da neta. As imagens estavam no WhatsApp da mulher, que passou a compartilhar o telefone com o marido. Além de realizar a denúncia, a avó também encaminhou o conteúdo da filmagem para os pais da menina.
“Já faz um tempo que ela vem percebendo algumas atitudes envolvendo pornografia no celular e computador do marido. Para tentar acabar com isso, ela danifica o celular dele. Nisso, ele começou a utilizar o WhatsApp em conjunto com ela. Provavelmente hoje, ele esquecendo desse fato, baixou os últimos vídeos da filmagem da menina e encaminhou pela rede”, explica o inspetor da GCM, Cléber Caetano da Silva.
Idoso confessou o crime
O suspeito comprou a câmera pela internet e a escondeu no interruptor há pouco mais de um mês. Há a possibilidade de outras crianças da família serem vítimas do agressor. O idoso, que estava há oito anos na família, tinha “comportamentos suspeitos”, de acordo com parentes ouvidos pela Civil.
À emissora, o suspeito também confessou o crime. “Quanto tempo [a câmera estava lá]? Há um mês e pouco, mais ou menos. É um ato impensado que eu fiz, só hoje que eu fiz isso. Entendeu? Um ato impensável, né? Não compartilhei com ninguém”, declarou.
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo confirmou o caso e afirmou que apreendeu dois computadores, uma câmera, dois pen drives e um telefone na casa do idoso. As diligências prosseguem pela Delegacia de Defesa da Mulher da cidade (DDM), para esclarecer os fatos. A Civil não divulgará mais informações do caso, já que a vítima se trata de uma menor de idade.