O empresário e candidato à prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), continua a atrair grande atenção nas redes sociais, mesmo após censura que gerou suspensão de seus perfis oficiais pela Justiça Eleitoral na última sexta-feira (23). A decisão, proferida pelo juiz Antonio Maria Patiño Zorz, resultou na retirada do ar de todas as contas públicas de Marçal, incluindo perfis no TikTok, Instagram, YouTube, X (antigo Twitter), além da conta oficial de sua campanha. Até um vídeo do candidato na plataforma Discord foi removido.
Apesar dessa medida severa, Marçal conseguiu rapidamente reconstruir sua presença digital. Em contas reservas criadas após a censura, ele já acumula mais de 3 milhões de seguidores. Esse número o coloca como o segundo candidato com mais seguidores entre os concorrentes à prefeitura de São Paulo, atrás apenas de Guilherme Boulos, que soma 6,2 milhões de seguidores. Antes da remoção, Marçal contava com 17 milhões de seguidores em seus perfis oficiais.
De acordo com um levantamento da consultoria Bites, o rápido crescimento de seguidores nas novas contas de Marçal indica que ele pode reassumir a liderança digital ainda nesta semana, caso mantenha o ritmo atual. Esse cenário demonstra a resiliência de sua base de apoio, que rapidamente migrou para os novos perfis após a retirada dos antigos.
Em resposta à decisão judicial, Marçal não se intimidou. Em um vídeo compartilhado logo após a divulgação da liminar, o candidato afirmou estar sendo alvo de uma estratégia antiética, orquestrada por adversários que não aceitam seu crescimento nas pesquisas eleitorais. Ele declarou que a decisão judicial, longe de prejudicá-lo, fortalecerá sua campanha e facilitará sua vitória no primeiro turno.
