Manaus, 3 de dezembro de 2024

Borba vive um momento delicado com a denúncia de corrupção apresentada pelo vice-prefeito José Pedro Graça contra o prefeito Simão Peixoto. A Polícia Federal, após análise, transferiu o caso para a Polícia Civil e o Ministério Público do Amazonas (MP-AM) por considerar que não possui competência para investigar.

Simão e José Pedro, antes aliados, viraram adversários políticos após a prisão do prefeito em maio de 2023 na Operação Garrote, que desmascarou desvios de R$ 29,2 milhões da prefeitura em licitações. A denúncia atual acusa Simão de fraudar licitações no valor de R$ 8,6 milhões, alegando um esquema que envolveria empresas durante seu primeiro mandato.

A responsabilidade da investigação agora recai sobre a Polícia Civil e o MP-AM. O desfecho impactará diretamente Borba, afetando a confiança da população na política local. A seriedade do caso exige uma apuração imparcial para, se confirmadas as acusações, tomar as medidas necessárias para reparação dos danos e preservação da justiça.

A transição de José Pedro de vice-prefeito a denunciante intensifica a tensão política em Borba. Seu período como prefeito interino, durante a prisão de Simão, trouxe mudanças que foram revertidas quando o prefeito retomou o cargo. Essa instabilidade política, somada às acusações de fraude em licitações, cria um cenário desafiador.

As autoridades locais, ao assumirem o caso, devem agir com celeridade e imparcialidade, assegurando que a justiça prevaleça e que, se comprovadas as irregularidades, medidas adequadas sejam tomadas para restaurar a ordem e a confiança na gestão municipal de Borba.

Fonte: O Chefão da Noticia