A situação de emergência no Amazonas agravou-se ainda mais com o aumento para 23 cidades em estado crítico devido à seca histórica que assola o estado. A vazante, que impacta cerca de 200 mil habitantes, vem causando uma série de desastres, incluindo deslizamentos de terra, perda de animais e a drástica redução dos níveis dos rios.
Os dados alarmantes foram divulgados no boletim da estiagem pelo Governo do Amazonas. Até as 17h de segunda-feira, o estado registrava 23 municípios em estado de emergência, outros 35 em alerta, 2 em atenção e 2 em normalidade.
As 23 cidades em estado de emergência solicitaram essa designação às autoridades locais, com o reconhecimento da Defesa Civil do Estado, responsável por organizar e divulgar essas informações.
Além disso, o Governo do Amazonas emitiu um decreto estadual colocando 55 municípios em situação de emergência por um período de 180 dias. É importante destacar que nem todos esses 55 municípios estão em estado de emergência obrigatoriamente por meio de decretos municipais, de acordo com esclarecimentos da Defesa Civil estadual.
A região enfrenta uma crise severa devido à seca, e as comunidades afetadas dependem da ação coordenada das autoridades para enfrentar os desafios decorrentes desse cenário preocupante. Abaixo estão listadas as cidades em estado de emergência, alerta, atenção e normalidade, conforme o boletim divulgado.
Cidades em Emergência:
- Maués
- Atalaia do Norte
- Benjamin Constant
- Amaturá
- São Paulo de Olivença
- Santo Antônio do Içá
- Tonantins
- Tabatinga
- Manaus
- Manaquiri
- Iranduba
- Envira
- Itamarati
- Eirunepé
- Ipixuna
- Tefé
- Coari
- Jutaí
- Maraã
- Uarini
- Alvarães
- Fonte Boa
- Pauini
Cidades em Alerta, Atenção e Normalidade também foram listadas no boletim, demonstrando a extensão dos desafios que o Amazonas enfrenta devido à seca histórica.