Manaus, 24 de novembro de 2024

Ao menos 11 pessoas morreram e 12 continuam desaparecidas após a erupção do vulcão Marapi, na região oeste da Indonésia. As informações foram anunciadas nesta segunda-feira, 4, pelos serviços de emergência após uma noite de buscas.

No momento da erupção, neste domingo, 75 pessoas estavam no local e 26 não foram resgatadas a tempo, informou Abdul Malik, diretor da Agência de Busca e Resgate de Padang. “Encontramos 14 pessoas, três com vida e 11 foram encontradas mortas”, disse Malik. Os três sobreviventes foram resgatados perto da cratera “em estado debilitado, alguns com queimaduras”, acrescentou o diretor.

As equipes de resgate trabalharam durante a noite para ajudar os montanhistas, informou a agência de conservação ambiental de Sumatra Ocidental. O monte Marapi, na ilha de Sumatra, com 2.891 metros de altura, entrou em erupção no domingo às 14H54 locais (4H54 de Brasília), o que gerou uma coluna de cinzas de três quilômetros de altura. A erupção, que prossegue, impede as operações de resgate com helicóptero. “Durante a manhã, ainda saía fumaça do cume”, acrescentou Malik.

As cinzas expelidas pelo monte Marapi alcançaram 3.000 metros acima do cume, anunciou no domingo Hendra Gunawan, diretor do Centro Indonésio de Vulcanologia e Riscos Geológicos. Rudy Rinaldi, diretor da Agência de Mitigação de Desastres de Sumatra Ocidental, afirmou à AFP que alguns montanhistas resgatados receberam atendimento médico. “Alguns sofreram queimaduras porque estava muito quente e tiveram que ser levados ao hospital”, disse. “Os feridos são os que chegaram mais perto da cratera do vulcão”, acrescentou. Os moradores das localidades próximas receberam máscaras e ordens para permanecerem em suas casas. As autoridades determinaram uma zona de exclusão de três quilômetros ao redor da cratera.

Fonte: Agência Brasil